A prefeitura municipal de Casa Nova no norte da Bahia sem ordem judicial ordenou a demolição dos muros nos terrenos doados pelo município, segundo informações os donos tem os documentos que comprovam a doação.
De acordo com o vereador Vanderlin que foi secretário da administração anterior, foram construídas 47 casas e doadas a famílias carentes, além da urbanização de mais ou menos 30 terrenos que também foram doados. "Os terrenos foram doados pelo próprio poder público na gestão anterior". O Edil confirmou que os proprietários possuem em seu poder toda documentação que comprova o direito de posse, no entanto, a gestão atual do prefeito Wilson Cota (PMDB) não considerou a doação.
Escoltados por policiais militares, funcionários e um trator da prefeitura o próprio Wilson Cota se deslocara até o local deixando os moradores da vizinhança assustados, como relator um morador: Estávamos dormindo com nossa filha de dois anos quando ouvimos foi o estrondo do muro sendo derrubado. “Foi mais uma ação truculenta do gestor municipal, que ordena que derrubem parte do muro de uma propriedade privada. Quando sair vir o prefeito, deixando para trás o rastro de destruição”, contou um morador. “A gente fica triste porque o gestor que eu mesmo ajudei a eleger está fazendo um mandato de uma forma que dá pena. Espero uma ação da justiça, pois a mesma é soberana”, afirmou.
Não acho justo esse "poderoso" poder de coronel e de polícia que o Wilson Cota acha que tem. Com assessoria jurídica e direito de defesa do cidadão penso que o judiciário seria o melhor caminho! “É só o que penso”, declarou um morador indignado. "enquanto o autoritarismo e o procedimento inquisitivo estiverem sendo aplaudido por pessoas de conhecimento assim como nós, nosso sistema democrático será cada vez mais enfraquecido por atos assim". "O interesse público sobrepõe sobre o privado, mas enquanto houver ações que nos leva ao retrocesso social no que concerne à resolução de conflitos de interesse eu vou ser contra", afirmou o morador. "A pressa deveria ser igual para tapar os buracos da rua do que para afrontar a dignidade e a segurança do cidadão", ressaltou ainda.
Outro morador também questionou a iniciativa da Prefeitura. "Por mais absurdo que seja o erro, o poder público tem a OBRIGAÇÃO de agir de modo a não prejudicar as pessoas, nem afrontar os direitos que a nós é concedidos quanto cidadão, declarou.
Zé Carlos Borges
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